Gosto de escrever ironias sobre o Amor.E,no entanto,não compreendo como sobre o Amor,que é uma coisa tão simples,epidérmica,glandular e séria,se escrevem continuamente obscenidades e facécias.
Verdade é que tambem se escrevem facécias sobre a Morte.Mas a morte é menos trágica que o amor.
Caro POTT a sua definição de Amor parece-me masi próxima do que se atribui á paixão quiçá ao sexo que tenho como coisas "epidérmicas,
ResponderEliminarglandulares" e sérias por vezes...Do Amor, tal como o assumo, direi que, bem diferentemente da paixão, é antes uma espécie de devoção...um sentimento que se pretende cúmplice e duradouro. De facto as "obscenidades" praticadas e as "facécias" os xistes que se escrevem sobre ele não são mais do que frustrações, a desvalorização do que devia ser tomado a sério e que pelo contrário é
desvalorização gratuita fria e servil
Muita da mágoa,que se vive muita solidão existe, pela busca da prática carnal como fim único das relações humanas...quem se apaixona por uma mulher simples culta bem disposta?isto na minha perpectiva de mulher claro.Quando digo:"o sonho de amar-te... indefinidamente" faço referência a esse estado probatório que nos impõe o procedimento humano...morrer amando, devagar...conquanto a Dona morte é
definitiva!
A propósito de AMOR...
Abraço para POTT
ABRAÇO