quarta-feira, 27 de maio de 2009

..o que disse POTT à dona do comboio..


Falar da mulher,julga-la,fazer suposições e prognósticos,e tirar conclusões,é um exercicio vão.A Pedra Filosofal e a Quadratura do Circulo,o Moto-Continuo e o método para ganhar na roleta são objecto de exercicios menos falazes,de experiencias menos absurdas que matutar num método de análise da alma e dos nervos femininos.
As mulheres pensam mais na pele que na alma.E,com efeito,as manchas da consciência tiram-se mais facilmente que as sardas.

Como me agradaria um livro de um grande filosofo encadernado em pele de mulher!Como seria o mais simpático dos contra-sensos!

quinta-feira, 21 de maio de 2009

..as constatações de POTT......



Pode-se deduzir muita coisa sobre uma pessoa, só olhando para as suas mãos. Isto é, certamente, o que dirá uma maniicura.
No entanto, uma cabeleireira ou cabeleireiro, irá dizer que aquilo que faz verdadeiramente realçar a personalidade de cada um, é o cabelo: o seu corte, cor, textura.
O dono de uma sapataria meu conhecido, jura-me a pés juntos, que consegue traçar o perfil psicológico esocial de uma pessoa, só por olhar para o seu calçado.
Vejo, ocasionalmente, um programa sobre moda na televisão. Os apresentadores não se cansam de salientar a extrema importância de uma boa conjugação entre a roupa, calçado, acessórios, etc. Segundo eles, essa conjugação pode ser uma questão de vida ou morte, pois será isso que irá 
determinar o futuro das pessoas.
Estou a pensar trocar de carro. Segundo especialistas na matéria, o carro é uma continuação da personalidade de cada um. Depois de consultar alguns sites de marcas de automóveis, chego à conclusão que os carros com “melhor personalidade” são também os mais caros… curioso.
Quando pintei as paredes interiores da minha casa, quase tive, antes, de tirar um curso sobre o “significado espiritual” de cada cor. É que segundo alguns peritos, certas cores podem ser ofensivas, dependendo da região e religião das pessoas.
A “vida moderna” está de uma tal forma, que aposto que num futuro próximo, as empresas que fabricam o papel higiénico, vão formar técnicos especializados, que nos irão ensinar a maneira próspera e vencedora de limparmos os nossos ....

terça-feira, 19 de maio de 2009

..o que POTT julga ser...


Minhas idéias e atitudes mostram quem sou. Não um conjunto de títulos, esteriótipos e instantes. Sou indefinível. Definir é tornar finito alguém que é eterno. Conceituar é tornar pronto alguém que jamais cessa de ser contruído. Sou eterno. Minhas idéias ecoam, minhas palavras têm conseqüências. O objeto de minha esperança é maior que eu mesmo, pois o tamanho de um homem é o mesmo daquilo em que põe sua esperança. Por este referencial torno-me inexplicável. Não sou tudo o que deveria ser e tampouco sou o que gostaria de ser, mas renovo-me a cada dia e nunca mais serei quem ontem eu fui. Sou um homem em construção...

domingo, 17 de maio de 2009

..o que pensa POTT do automóvel...


O Automóvel,tem uma grande responsabilidade no adultério,na corrupção e no engano.
se algum amigo intimo de Romeu tivesse proposto a Julieta uma volta de carro pelas ruas 
de Verona,hoje,na tumba matrimonial de Julieta,no lugar de Romeu,dormiria o sono eterno 
um encartado.
Sem grande graça mas se calhar verdade....

sábado, 9 de maio de 2009

...POTT e o CONDOR::::


O CONDOR AMA  VOAR

O CONDOR É LIVRE

O CONDOR ABRAÇA AS MONTANHAS

O CONDOR VÊ PRIMEIRO

O CONDOR É DISCRETO

O CONDOR PLANA SUAVEMENTE

O CONDOR É DEFENSIVO

O CONDOR É AMIGO

O CONDOR ABRAÇA

O CONDOR MOSTRA AS GARRAS

O CONDOR TRAÇA A SUA ROTA

O CONDOR NÃO GOSTA DE INTRUSOS

O CONDOR É SINCERO

O CONDOR AMA A NATUREZA ...


E como o CONDOR É O QUE É ... ou o aceitam tal como ele é, ou não vale a pena caminhar até à sua morada. E mesmo assim se insistirem... e não respeitarem o CONDOR ...


O CONDOR disse-me :

- Sabes uma coisa? Ninguém... mas ninguém mais ... OUSE DESAFIAR O CONDOR. Quem o fizer será "ENGOLIDO" pelas montanhas ...






Certa vez; o Condor cansado da solidão das alturas dos Andes, desceu para um vôo mais próximo a outros pássaros. Trazia dentro de si, muito desânimo e muita descrença. Quando olhando 
para uma montanha, que para ele, não era tão alta; observou que havia uma Águia bem vistosa, que lhe chamava a atenção, pela astúcia e seriedade que transmitia. E com tantos outros 
pássaros de que se poderia ter se aproximado, escolheu-a para conversar. A Águia mostrou-se bem receptiva ao Condor. Conversaram por vários dias seguidos e em espaços pequenos. E o 
Condor apesar de muito desconfiado, começou a simpatizar com a esperteza e sonhos de vitória da Águia. E por várias vezes, a Águia chamava a atenção do Condor, pelo comportamento 
depressivo, que ele demonstrava ter, nos seus momentos de volta ao passado. Fazia com isso, que o Condor visse, que a vida continuava e ele precisaria voltar para suas alturas. O Condor, 
sem muito esforço; foi-se levantado e olhando para frente; com perspectivas de ter ao seu lado, aquela amiga que lhe transmitia ensinamentos de força e astúcia. E dentro do coração do 
Condor, algo muito grande foi crescendo. E a Águia com toda sua lucidez; foi incapaz de contrariar tal sentimento. 
O tempo passou e o outono chegou. A comida já  escasseava na região. Então o Condor, propôs à sua amiga, que fossem para outro local, onde pudessem encontrar mais alimento e mais 
condições de vida. A Águia neste momento,  mostrou-se desconfiada da necessidade do Condor em tê-la junto, para tal tarefa. E não conseguindo ver sentimento de " carinho " e " amor " 
no convite do Condor; f icou meio receosa ao aceitar o proposto . Mas como não havia outra solução de imediato, balançou a cabeça e abriu as asas para o vôo. Já exaustos de horas e 
horas de vôo, sobrevoaram um deserto; onde o sol escaldava a areia com seu calor devastador. O Condor observava que a sua amiga estava exausta e propôs-lhe:

- Vamos descer um pouco? Afinal  voamos faz dias; e tu deves estar como eu, muito cansada. De certeza encontraremos água e comida lá em baixo!

  A Águia olhou com seus olhos astutos para baixo e talvez sem pensar na preocupação do Condor para com ela, respondeu-lhe:

  _ Como tens coragem de acreditar que neste deserto conseguiremos encontrar água e comida? Será que não percebes que se descermos, morreremos escaldados pelo sol e serviremos 
de alimento para outro animal qualquer? O Condor neste momento, sentiu a racionalidade da Águia e a sua falta de vontade em querer acreditar, que alguma coisa de bom, pudesse 
acontecer na tentativa. Era como se a Águia houvesse assumido uma outra personalidade diferente da demonstrada a um bom tempo atrás.
O Condor calou -se, mas os seus pensamentos debulhavam as palavras e atitudes demonstradas pela Águia. Seguiram por mais alguns dias calados e sufocados pela fome, cansaço e dúvidas
entre si. E todas as vezes que o Condor tentava voltar à questão, querendo entender o que se passava; a Águia sempre muito racional e até fria; achava-a incompreensível e cobradora de 
algo, que com certeza, o Condor não tivesse direito.
Ao passarem bem próximo a uma linda queda de agua, o Condor entusiasmado disse:

_ Olha só, quanta água! Deve ter peixes grandes ali e tu com a tua rapidez, poderias caçar por nós. As tuas  garras apanhariam os peixes e comeríamos para matar a fome.
  A Águia olhou para baixo e respondeu-lhe:

  _ Como queres que eu chegue próximo aos peixes se o caudal da água deste rio é imenso! Poderia  sufocar-me com a pressão da água sobre mim! E se tentasse apanhá-los próximos às 
pedras; poderia um jato forte de água , derrubar-me para dentro do rio e eu morreria. Será que tu não consegues ver o que estás a pedir? O perigo que corro? As dificuldades que teria que 
enfrentar para vencer isto? Será que  não vês que estaria a arriscar tudo o que tenho, por uma tentativa que poderia não dar em nada? Não consegues entender,que nada valeria este risco?

  O Condor, neste momento; sentiu que não estava mais afalar com a Águia que conhecera. E neste momento, mais do que nos outros; sentiu-se só novamente. Mas já não mais queria 
sufocar o que pensava, porque havia agora uma necessidade pessoal de falar. E quando tentou mostrar à Águia o que sentia com relação ao que estavam a passar; a Águia mais que 
rapidamente e extremamente racional; mostrou-lhe, que suas prioridades eram outras. E que o Condor, era apenas uma boa companhia enquanto se silenciava ou escutava o que ela dizia.

O Condor sentiu-se novamente só... bem só... Mas uma solidão um tanto quanto pior, porque ela vinha acompanhada de sentimento. E ainda tentou, mesmo de maneira errada, mostrar para 
a amiga, que ainda poderiam voar juntos.

  Mas foram tantas as tentativas frustradas, que o Condor um dia; como a Águia, usou de racionalidade e se afastou, mas com esperanças de que a sua companheira ainda o voltasse  a
procurar. E no meio a uma grande discórdia, levantou seu vôo sem dizer adeus; pois dentro de si, ainda queria a Águia próxima a ele. Ainda sonhava com o vôo bem suave e caloroso que 
poderiam realizar juntos.

  Quando já estava a uma boa distância, teve a necessidade de olhar para trás. Mas o vento soprava forte. A distância entre ambos já era muito grande, que os olhos do Condor, não mais 
puderam ver os olhos da Águia.

  Talvez ambos se tenham  arrependido, de não terem tentado voltar atrás e recomeçar seu vôo juntos, mas silenciaram-se. O Condor ainda esperaria; mas conhecendo a amiga, sabia que 
ela nunca o procuraria; porque sua a racionalidade era bem mais forte que o seu sentimento. E os sentimentos de ambos, eram medidos pela Águia (sempre racional ), com uma desvantagem 
para o Condor: " talvez ele amasse  mais,não sei.... "!

  E  foram-se... Para onde? Não se sabe; mas ainda se ouve o bater das asas solitárias do Condor nos altos das Cordilheiras e o grito da Águia nas montanhas; à procura do que ela com 
certeza; não deu conta de que era "sentimento".



quinta-feira, 7 de maio de 2009

..as divagações de POTT...


O Amor é um estado alucinatório,electromagnético,reciprocamente sugestivo, que,para subsistir, não deve ser perturbado por nenhum incídente:quando se estabeleceu entre um homem e uma mulher essa diferença de potencial que forma o amor,se alguma coisa a perturba está acabado.O amor é constituido por numerosos pequenos elementos impalpáveis que geram as ondas;esses elementos impalpáveis são as pequeninas tolices que se fazem,que se dizem,que se pensam,os pequenos nomes adoravelmente grotescos que se dão um ao outro,o gesto terno da mulher que ajeita o nó da gravata dele,e ohomem que se ajoelha para beijar os pézinhos dela.Os condensadores que regulam essas correntes são sensibilíssimos,basta uma pequena alteração para que a onda deixe de ser emitida ou não seja recebida:e então o equilibrio em que mantinhamos a piramide de copos cessa e a pirâmide vacila;as adoráveis pequeninas tolices começam a parecer mesmo tolices, as carícias tornam-se ridiculas pieguices,Leninha passa a ser Madalena,Zé passa a ser José,o homem converte-se num imbecil que não sabe dar o nó da gravata,a menina agora é mulher,os pézinhos,os doces,pequenos,leves adoráveis pézinhos ficam simplesmente pés.No conflito entre o amor e o hábito,o que sucumbe inevitavelmente,é o amor.
O hábito da carne,eis o grande inimigo;deixa de haver diferênça de potencial:estamos influênciados um pelo outro.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

...BOB DYLAN....


Que bom contador de histórias este.É alguém que consegue deixar-nos a semente do tempo.
Gosto muito desta imagem. Gostava de parecer assim daqui a alguns anos. Não sei se lá chegarei. Provavelmente, não. 
Mas o olhar vagamente distraído, vagamente preso a uma distância, é o olhar de quem olha para a vida. 
Não a que tem pela frente, mas a que já foi. Está toda neste olhar. Ora vejam. 

domingo, 3 de maio de 2009

...Mãe....


Tenho pai,tenho irmãos,mas não tenho mãe..
..quem não tem mãe não tem familia...